sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Viva o sal!

Acusado de fazer mal à saúde, o sal tem sido "vendido" à sociedade como o mau da fita. Médicos e meios de comunicação social associam-se para declarar guerra ao terrível inimigo do ser humano que é causador de hipertensão.
Como sempre, as meias verdades são perigosas. Agradam geralmente à comunicação social porque permitem simplificar questões complexas ou sobre as quais é melhor não aprofundar muito. Como a maior parte da informação nos chega via comunicação social, o nosso conhecimento vai ser o resultado de um tratamento enviesado de seja qual fôr o tema.

E o sal - o bom sal - merece melhor.

Vamos por partes.

É verdade que hoje ingerimos uma grande quantidade de sal que nos faz mal à saúde. Mas... de onde vem ele? Muito simples: a maioria provém dos produtos processados que consumimos massivamente. O que se passa é que com o processamento os alimentos perdem o sabor, o que tem de ser compensado com excesso de sal e aditivos alimentares como intensificadores de sabor (glutumato monossódico) e outros, todos eles nocivos.

E o sal em si? Sendo de boa qualidade, e consumido com moderação, é saudável. E o que é um bom sal? Eu pessoalmente fiquei convencida com as explicações que me deu o produtor Rui Simeão (ou Rui Francisco Neves Dias), cuja flor de sal já recebeu vários prémios internacionais - Prémio Prestígio ITQI'2006-2 estrelas, atribuído pelo International Taste & Quality Institute, em 2006 e 2008 e, em 2004, na Feira Biofach em Nuremberga (Alemanha).

E o que me convenceu foi o seguinte:
- o sal marinho de boa qualidade não contém poluentes (o que ele comprova com análises periódicas aos seus produtos);
- não necessita ser lavado (e o dele é branquíssimo!), pelo que contém todos os minerais presentes no mar, oligoelementos incluídos;
- não tem aditivos (antiaglomerantes ou outros).

Se isto não bastasse, pedi uma vez que me fizessem o teste de intolerância alimentar para este sal, por biorressonância, e posso dizer que o meu organismo o adora! A técnica responsável pelo teste estava estupfacta...

Se analisar uma embalagem de sal, conteúdo diz apenas "sal" ou "sal marinho", mas o que se passa é que a legislação permite que se adicionem aditivos sem que isso tenha de ser mencionado. E sobre a lavagem do sal, imagino que nem sequer se pronuncie. Ou seja, um sal de mesa convencional poderá ou não ter poluentes, mas aditivos terá certamente, e quase de certeza terá perdido todos os minerais que o tornam um produto tão rico (é comum lavar-se o sal). Não admira que faça mal! A solução está à vista.

1 comentário:

  1. Bom dia Raposinha,

    Acabei de publicar um artigo no meu Blog http://joaomarquescarvalho.blogspot.com , sobre este teu artigo.

    Parabéns e...

    Abraços saudáveis

    João Marques Carvalho
    http://joaomarquescarvalho.blogspot.com

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